sábado, 25 de setembro de 2010

Feitiço Mortal.

No Tabuleiro irreal de um xadrez insolente,

Uma feiticeira observa a trama.

Contempla uma farsa.

Em um Palco entre véus de sangue.

Rei, rainha, Peões e Bispos contra Rei, Rainha, Peões e Bispos.

Caminhos inversamente traçados em busca de um mesmo objetivo.

Esvoaçar.

Será que a observante veio aventurar.

Seus feitiços enchem-na de asas,

Mas a impedem de viver batalhas...

Desfrutar da mortalidade seria fenecer.

Ser eterna não é viver.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu Sou o Fim da Rota.

Os ursinho Carinhosos, 5,4,3,2,1...

Empurrada para o mundo mágico do Primeiro Semestre da faculdade. Um Caderno cheio de ursinhos risonhos, repleto de candura. Eram minhas boas-vindas a esse novo mundo.

Esparramada entre Chaplin, Vygotsky, Pollock,Aristóteles e Nelson Rodrigues.
Sinto que aprendi muita coisa.Mas há muito a descobrir para percorrer segura nessas estradas!
Folheando cada página, revendo cada anotação, todos os bilhetinhos entre as folhas. Listas e poemas. Anseios e vivências. Constato que sinto mais falta daquilo que não vivi.

Mas não é um trem que perdi, sem volta! Sem lápis, nem papel não dava pra escrever esse capitulo!
Talvez só a minha estação não estivesse pronta.

(É bom correr com a construção.)

Sem esquecer-se de escrever em cadernos coloridos, aprender lições valiosas e esperar a próxima viagem!

Afinal, mesmo se eu não tiver o Paraíso... Eu sou o fim da rota.