segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aqui.

Lembra as areias brancas que nos receberam? Hoje submetem ao querer dos ventos.Observo as mudanças. Não reconheço a forma, mas ainda sinto o cheiro.

O tempero agridoce das nossas poesias. Hum... Uma delícia! Calmamente degustadas para não queimar a língua. Na sua mais ínfima imitação, provoca uma indigestão na razão.

Dos utópicos Sonhos compartilhados, Freud fazia suas mais loucas interpretações. Escutávamos, extasiados, nossas próprias alucinações.

Ah...Os foguetes que nos levavam para os mundos metafísicos, estão a venda ,obsoletos!Agora todos vão a pé para as urbes sem flores.

Os sóis nunca sumiam. Quanto brilho!

Nossas estrelas chispantes brilhavam e iluminavam até a bisbilhoteira Lua.

Outro dia num cego rompante perguntou: - Por onde andam vocês?

Ainda não respondi, mas agora digo: - Eu estou aqui!


sábado, 23 de outubro de 2010

Tardes de Domingo...


Lembro daquelas tardes de Domingo ...

... Naquela estação aonde as pessoas iam e vinham, todos eram meros figurantes deste cenário.

Mas aquele a quem eu observava atentamente sempre ficava sempre protagonista.

Sua pele morena, seu velho rosto simpático, seu chapéu branco inspirava-me a criar dramas que este sempre solucionava magicamente.

Podia mesmo jurar que o algodão-doce que carregava era mágico.

As crianças sabiam disso e eu curiosamente também. Sabíamos destes poderes.

Ele não tinha uma longa barba branca, mas sentia uma vontade tão grande de sentar no seu colo e ouvir suas narrativas. Queria mesmo entender como um rosto tão iluminado e fraterno me levava às lágrimas.

As lágrimas eram transitórias, assim como eu. Eu partiria e voltaria sempre, mas não permaneceria assim como ele. Nesta estação já havia um ator principal e eu não cansava nunca de assisti-lo.

Obrigada pelo espetáculo.

Não só artistas merecem aplausos.

Aqueles que fazem da sua existência uma dádiva aos outros, merecem rosas em todas as tardes de domingo.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu Adejo

Escrevo...

Desejando a imortalidade,

Procurando mais perguntas,

Aguardando inspiração...

Perseguindo a sabedoria!

Quando meus dedos já não mais suportam.

Sorrio e transcrevo com os meus pensamentos!

Eu assim transcendo...Eu adejo.

sábado, 9 de outubro de 2010

Za Za Zum...

C. Bradshaw define como Za za zum.

Outros estudiosos: como sorte, destino, benção.

Eu o alcunho de Serendipity, com toda essa suscetibilidade em hospedar seres flutuantes fixos dentro de si.




Vontade de que tudo ainda seja melhor....


Valsa numa noite estrelada,

Com apaixonadas rimas embriagadas,

A veleidade extingue suas imperfeições.

Num lunar ciclo de tentações.


Doce Utopia?

Seguirei a procura.

A espera!

À Caminho...