segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aqui.

Lembra as areias brancas que nos receberam? Hoje submetem ao querer dos ventos.Observo as mudanças. Não reconheço a forma, mas ainda sinto o cheiro.

O tempero agridoce das nossas poesias. Hum... Uma delícia! Calmamente degustadas para não queimar a língua. Na sua mais ínfima imitação, provoca uma indigestão na razão.

Dos utópicos Sonhos compartilhados, Freud fazia suas mais loucas interpretações. Escutávamos, extasiados, nossas próprias alucinações.

Ah...Os foguetes que nos levavam para os mundos metafísicos, estão a venda ,obsoletos!Agora todos vão a pé para as urbes sem flores.

Os sóis nunca sumiam. Quanto brilho!

Nossas estrelas chispantes brilhavam e iluminavam até a bisbilhoteira Lua.

Outro dia num cego rompante perguntou: - Por onde andam vocês?

Ainda não respondi, mas agora digo: - Eu estou aqui!


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