segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tengo Muchas Alas ?

As pegadas desse caminho pareciam certeiras e alinhadas, mas quando se olham por cima dos ombros o que era antes uma visão de um quadro primoroso se transforma em rabiscos sujos e sombrios de um personagem ilícito de uma metamorfose.

A espera da borboleta era de recordar do seu vagar metamorfoseado com afeição, sem lamentar suas asas.

Percebe que agora suas asas foram cultivadas com desrespeito.

Envergonha-se das suas cores.

Anseia pelo casulo.

Na verdade, não merece tamanha poluição.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Alvará .

Velhas paredes se desmoronam depois de serem pintadas.

Como se não pudessem mais falar.Como se Ruínas também não contassem estórias de belos copos vazios, de mãos um dia realeza, agora trôpegas, bêbadas de feitiços imperiais que vitimam sempre no último minuto de sombra.

Reminiscências de um sorvo...

Ah!

Agora há brilho. Passou a nuvem.

Vêem a luz desta lembrança?

Sentem a magia trazida pela chuva?

É a libertação... Um Alvará Lunar!