sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Alvará .

Velhas paredes se desmoronam depois de serem pintadas.

Como se não pudessem mais falar.Como se Ruínas também não contassem estórias de belos copos vazios, de mãos um dia realeza, agora trôpegas, bêbadas de feitiços imperiais que vitimam sempre no último minuto de sombra.

Reminiscências de um sorvo...

Ah!

Agora há brilho. Passou a nuvem.

Vêem a luz desta lembrança?

Sentem a magia trazida pela chuva?

É a libertação... Um Alvará Lunar!

2 comentários:

  1. Vejo Iracema caminhando em destino ao oceano, tratar com Iemanjá sobre seus manjares do sol, da lua e do mar. Deram fim ao rito de jogar às águas somente o que morre, pois nada morre... Como essa poeta e sua poesia cada dia mais ricas... És, de fato, imaginária, inescrutável, salvo o que em silêncio poético fala.

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