Ela disse Adeus.
Desceu do salto.
Tirou o figurino.
Esquivou-se do cenário.
Com uma flor na cabeça.
Um som de jazz ao ouvido.
Lembranças de luas iluminadas,
De sinceridades fatais ao juízo.
Na ribalta, vemos a seiva que jazeu.
Um circo expira,
O silêncio se instaura
A vida anseia.
Wanessa Araújo "Papillon"
Ta tudo combinando muito!Foto e texto! mana poetisa s2
ResponderExcluirMuito bom acompanhar a evolução da poetisa.
ResponderExcluirVersos seguros e precisos. Nada falta, nada em excesso. A poesia pra ti já virou um ofício, um ato. Parabéns pelo poema!
Quanto a foto, eu nem falo mais nada...
levou seus cabelos soltos ao tempo, vestiu luvas de cetim para seduzir o destino e é certo que este prostou-se frente a musa e de joelhos pediu perdão pelas portas erradas, antes da sua, a unica casa ao som de jazz e palco encerado de palavras que lhe cabia. No ato, casaram ela e ele, perderam juizo, mais felizes por isso...
ResponderExcluirés poeta, moça musa, precisa mais nada...
bj