quarta-feira, 30 de março de 2011

Egolessness



Lá vai ele com suas vestes ao longo do corpo tocando o vento. O ouço mais uma vez como antes, como nos meus sonhos... Um ruído tão distante, mas que, paradoxalmente, me permite tocá-lo. Ele se despede e fala-me com emoção: - Egolessness.

A procura...

Em busca de uma realidade palpável para sua imaginação. Ele não se encontra mais perdido em orbes metafísicos.

Onde ele queria chegar era utopia. Intocável? Nulo? Nulo para quem?

Não para aquele que dança com a melancolia e vive a contar piadas para a dor.

Ele segue com pés enterrados no solo e asas na lua.

Como um guerreiro em busca de uma batalha.Como um herói em busca da sua insígnia.

A legítima trilha, Andarilho.

Deixe-me suas asas que abençôo seu caminho.

3 comentários:

  1. e vive a contar piadas para a dor---muito bom isso

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  2. poético, imagens ricas e sentimetos mais...

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  3. "Deixe-me suas asas que abençôo seu caminho"? Mesmo calvas, já gastas da viagem?
    Me pergunto: quer as mesmo as asas (ou a lua)?

    Que bênção cara; apesar de alguns pares não valerem um dólar (e algumas pessoas fazerem qualquer coisa por um dólar – até mesmo um real –, pago ou não pago?
    Não sei se acho caro, ou barato...

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